Ir embora
132 resultados encontrados
1. Simplório
ão estava em uma festa e não percebeu que já era hora de
, que os donos da casa estavam com sono, pois a festa já ti
2. Disgrama
3. Pega pra capar
Quando anunciaram que o show seria cancelado, tivemos que
porque aquilo lá virou um pega pra capar.
4. Queimar o chão
or você queimar o chão (é melhor você sair daqui agora,
, se mandar (gíria), cair fora (gíria))
5. Metamorfose
ra de joelhos diante da mãe, suplicando-lhe que a deixasse
. Quando saiu, um quarto de hora mais tarde, agradeceu de l
6. Pirambeira
Pra chegar ao paraíso, tem que descer a pirambeira. E pra
depois, tem que subir aquilo tudo. Dá um cansaço!
7. Corno manso
8. Ilha
r aqui Estrela brilhante reluz Nesse instante sem fim Um che
o de amor Espalhado no ar a me entorpecer Quisera viesse do
seu coração é uma ilha A centenas de milhas daqui Um che
o de amor Espalhado no ar a me entorpecer Quisera viesse do
a de bronze se tornava, mais do que notório, escandaloso, t
ando o sossego à vizinhança (as pessoas começavam a murmu
rei temos nós, que não atende), é que dava ordem ao prime
o-secretário para ir saber o que queria o impetrante, que n
ão atende), é que dava ordem ao primeiro-secretário para
saber o que queria o impetrante, que não havia maneira de
para ir saber o que queria o impetrante, que não havia mane
a de se calar. Então, o primeiro-secretário chamava o segu
etrante, que não havia maneira de se calar. Então, o prime
o-secretário chamava o segundo-secretário, este chamava o
retário chamava o segundo-secretário, este chamava o terce
o, que mandava o primeiro-ajudante, que por sua vez mandava
do-secretário, este chamava o terceiro, que mandava o prime
o-ajudante, que por sua vez mandava o segundo, e assim por a
licante dizia ao que vinha, isto é, pedia o que tinha a ped
, depois instalava-se a um canto da porta, à espera de que
o ao bem-estar e felicidade do seu povo quando resolvia ped
um parecer fundamentado por escrito ao primeiro-secretário
resolvia pedir um parecer fundamentado por escrito ao prime
o-secretário, o qual, escusado se ria dizer, passava a enco
r, passava a encomenda ao segundo-secretário, este ao terce
o, sucessivamente, até chegar outra vez à mulher da limpez
sga da porta, Que é que tu queres, o homem, em lugar de ped
, como era o costume de todos, um título, uma condecoraçã
todos, um título, uma condecoração, ou simplesmente dinhe
o, respondeu, Quero falar ao rei, Já sabes que o rei não p
spondeu, Quero falar ao rei, Já sabes que o rei não pode v
, está na porta dos obséquios, respondeu a mulher, Pois en
imiar, tapando-se com a manta por causa do frio. Entrar e sa
, só por cima dele. Ora, isto era um enorme problema, se ti
e expor as suas necessidades ou as suas ambições. À prime
a vista, quem ficava a ganhar com este artigo do regulamento
nesga, como se tivesse medo dele, mormente estando a assist
ao colóquio a mulher da limpeza, que logo iria dizer por a
tando a assistir ao colóquio a mulher da limpeza, que logo
ia dizer por aí sabe Deus o quê, De par em par, ordenou. O
m barco levantou-se do degrau da porta quando começou a ouv
correr os ferrolhos, enrolou a manta e pôs-se à espera. E
ar desocupada, fizeram aproximar-se da porta uns quantos asp
antes à liberalidade do trono que por ali andavam, prontos
se surpreendeu por aí além foi o homem que tinha vindo ped
um barco. Calculara ele, e acertara na previsão, que o rei
, que o rei, mesmo que demorasse três dias, haveria de sent
-se curioso de ver a cara de quem, sem mais nem menos, com n
r. Repartido pois entre a curiosidade que não pudera reprim
e o desagrado de ver tanta gente junta, o rei, com o pior d
enho mais nada que fazer, mas o homem só respondeu à prime
a pergunta, Dá-me um barco, disse. O assombro deixou o rei
o, que a mulher da limpeza se apressou a chegar-lhe uma cade
a de palhinha, a mesma em que ela própria se sentava quando
o passajar as peúgas dos pajens. Mal sentado, porque a cade
a de palhinha era muito mais baixa que o trono, o rei estava
ais baixa que o trono, o rei estava a procurar a melhor mane
a de acomodar as pernas, ora encolhendo-as ora estendendo-as
eria um barco esperava com paciência a pergunta que se segu
ia, E tu para que queres um barco, pode-se saber, foi o que
ente se deu por instalado, com sofrível comodidade, na cade
a da mulher da limpeza, Para ir à procura da ilha desconhec
sofrível comodidade, na cadeira da mulher da limpeza, Para
à procura da ilha desconhecida, respondeu o homem, Que ilh
s conhecidas, E que ilha desconhecida é essa de que queres
à procura, Se eu to pudesse dizer, então não seria desco
não exista uma ilha desconhecida, E vieste aqui para me ped
es um barco, Sim, vim aqui para pedir-te um barco, E tu quem
vieste aqui para me pedires um barco, Sim, vim aqui para ped
-te um barco, E tu quem és, para que eu to dê, E tu quem
ar, Às minhas ordens, com os meus pilotos e os meus marinhe
os, Não te peço marinheiros nem piloto, só te peço um ba
os meus pilotos e os meus marinheiros, Não te peço marinhe
os nem piloto, só te peço um barco, E essa ilha desconheci
e deixe conhecer, Então não te dou o barco, Darás. Ao ouv
em esta palavra, pronunciada com tranquila firmeza, os aspir
Darás. Ao ouvirem esta palavra, pronunciada com tranquila f
meza, os aspirantes à porta das petições, em quem, minuto
irem esta palavra, pronunciada com tranquila firmeza, os asp
antes à porta das petições, em quem, minuto após minuto,
ivres dele do que por simpatia solidária, resolveram interv
a favor do homem que queria o barco, começando a gritar, D
r à mulher da limpeza que chamasse a guarda do palácio a v
restabelecer imediatamente a ordem pública e impor a disci
ria perdido na porta dos obséquios, o rei levantou a mão d
eita a impor silêncio e disse, Vou dar-te um barco, mas a t
mas a tripulação terás de arranjá-la tu, os meus marinhe
os são-me precisos para as ilhas conhecidas. Os gritos de a
ram que se percebesse o agradecimento do homem que viera ped
um barco, aliás o movimento dos lábios tanto teria podido
o homem levantou a cabeça, supõe-se que desta vez é que
ia agradecer a dádiva, já o rei se tinha retirado, só est
vez é que iria agradecer a dádiva, já o rei se tinha ret
ado, só estava a mulher da limpeza a olhar para ele com car
i indescritível, todos a quererem chegar ao sítio em prime
o lugar, mas com tão má sorte que a porta já estava fecha
ado a olhar, foi esse o preciso momento em que ela resolveu
atrás do homem quando ele se dirigisse ao porto a tomar co
mento em que ela resolveu ir atrás do homem quando ele se d
igisse ao porto a tomar conta do barco. Pensou ela que já b
que lavar e limpar barcos é que era a sua vocação verdade
a, no mar, ao menos, a água nunca lhe faltaria. O homem nem
adivinhar qual seria, de quantos barcos ali estavam, o que
ia ser o seu, grande já se sabia que não, o cartão de vis
onto, por conseguinte ficavam de fora os paquetes, os cargue
os e os navios de guerra, tão-pouco poderia ser ele tão pe
o contava, nem sequer havia sido ainda contratada, vamos ouv
antes o que dirá o capitão do porto. O capitão veio, leu
equer havia sido ainda contratada, vamos ouvir antes o que d
á o capitão do porto. O capitão veio, leu o cartão, miro
dirá o capitão do porto. O capitão veio, leu o cartão, m
ou o homem de alto a baixo, e fez a pergunta que o rei se ti
e que possa respeitar-me a mim, Essa linguagem é de marinhe
o, mas tu não és marinheiro, Se tenho a linguagem, é como
im, Essa linguagem é de marinheiro, mas tu não és marinhe
o, Se tenho a linguagem, é como se o fosse. O capitão torn
perguntou, Poderás dizer-me para que queres o barco, Para
à procura da ilha desconhecida, Já não há ilhas desconh
E por que não estás tu no palácio do rei a limpar e a abr
portas, Porque as portas que eu realmente queria já foram
oje em diante só limparei barcos, Então estás decidida a
comigo procurar a ilha desconhecida, Saí do palácio pela
uidado com as gaivotas, que não são de fiar, Não queres v
comigo conhecer o teu barco por dentro, Tu disseste que era
ó porque gostei dele, Gostar é provavelmente a melhor mane
a de ter, ter deve ser a pior maneira de gostar. O capitão
vavelmente a melhor maneira de ter, ter deve ser a pior mane
a de gostar. O capitão do porto interrompeu a conversa, Ten
mulher da limpeza pousou o balde, meteu as chaves no seio, f
mou bem os pés na prancha, e, redemoinhando a vassoura como
assassino. Foi só quando entrou no barco que compreendeu a
a das gaivotas, havia ninhos por toda a parte, muitos deles
nhecida não pode ter este aspecto, como se fosse um galinhe
o, disse. Atirou para a água os ninhos vazios, quanto aos o
ode ter este aspecto, como se fosse um galinheiro, disse. At
ou para a água os ninhos vazios, quanto aos outros deixou-o
s-se a lavar a coberta. Quando acabou a dura tarefa, foi abr
o paiol das velas e procedeu a um exame minucioso do estado
minucioso do estado das costuras, depois de tanto tempo sem
em ao mar e sem terem de suportar os esticões saudáveis do
sinalá-las, uma vez que para este trabalho não podiam serv
a linha e a agulha com que passajava as peúgas dos pajens
sse desmunido, salvo uns pozinhos negros no fundo, que prime
o mais lhe pareceram caganitas de rato, não lhe importou na
sabedoria duma mulher da limpeza é capaz de alcançar, que
em busca duma ilha desconhecida tenha de ser forçosamente
sofressem da necessidade de o encher, E se já traz marinhe
os para a tripulação, que são uns ogres a comer, então
que são uns ogres a comer, então é que não sei como nos
emos governar, disse a mulher da limpeza. Não valia a pena
a a pena ter-se preocupado tanto. O sol havia acabado de sum
-se no oceano quando o homem que tinha um barco surgiu no ex
lo à prancha, mas antes que ela abrisse a boca para se inte
ar de como lhe tinha corrido o resto do dia, ele disse, Est
tá descansada, trago aqui comida para os dois, E os marinhe
os, perguntou ela, Não veio nenhum, como podes ver, Mas dei
há ilhas desconhecidas, e que, mesmo que as houvesse, não
iam eles tirar-se do sossego dos seus lares e da boa vida do
sconhecidas, e que, mesmo que as houvesse, não iriam eles t
ar-se do sossego dos seus lares e da boa vida dos barcos de
do sossego dos seus lares e da boa vida dos barcos de carre
a para se meterem em aventuras oceânicas, à procura de um
o lhe dava importância, tu que achas, Que é necessário sa
da ilha para ver a ilha, que não nos vemos se não nos sa
vamos nós comer, mas a mulher não esteve de acordo, Prime
o, tens de ver o teu barco, só o conheces por fora, Que tal
déia de que para a navegação só há dois mestres verdade
os, um que é o mar, o outro que é o barco, E o céu, está
s passeios. É bonita, disse o homem, mas se eu não consegu
arranjar tripulantes suficientes para a manobra, terei de i
r arranjar tripulantes suficientes para a manobra, terei de
dizer ao rei que já não a quero, Perdes o ânimo logo à
r ao rei que já não a quero, Perdes o ânimo logo à prime
a contrariedade, A primeira contrariedade foi estar à esper
ero, Perdes o ânimo logo à primeira contrariedade, A prime
a contrariedade foi estar à espera do rei três dias, e nã
rei três dias, e não desisti, Se não encontrares marinhe
os que queiram vir, cá nos arranjaremos os dois, Estás doi
ias, e não desisti, Se não encontrares marinheiros que que
am vir, cá nos arranjaremos os dois, Estás doida, duas pes
não desisti, Se não encontrares marinheiros que queiram v
, cá nos arranjaremos os dois, Estás doida, duas pessoas s
uma loucura, Depois veremos, agora vamos mas é comer. Sub
am para o castelo de popa, o homem ainda a protestar contra
não navegues com ela, é tua, deu-ta o rei, Pedi-lha para
procurar uma ilha desconhecida, Mas estas coisas não se fa
uem vai ao mar avia-se em terra, e mais não era ele marinhe
o, Sem tripulantes não poderemos navegar, Já o tinhas dito
, e depois teremos de esperar que seja a boa estação, e sa
com a boa maré, e vir gente ao cais a desejar-nos boa viag
sperar que seja a boa estação, e sair com a boa maré, e v
gente ao cais a desejar-nos boa viagem, Estás a rir-te de
é, e vir gente ao cais a desejar-nos boa viagem, Estás a r
-te de mim, Nunca me riria de quem me fez sair pela porta da
a desejar-nos boa viagem, Estás a rir-te de mim, Nunca me r
ia de quem me fez sair pela porta das decisões, Desculpa-me
em, Estás a rir-te de mim, Nunca me riria de quem me fez sa
pela porta das decisões, Desculpa-me, E não tornarei a pa
é bonita, pensou o homem, que desta vez não estava a refer
-se à caravela. A mulher, essa, não pensou nada, devia ter
ueijo, nem gota de vinho, os caroços das azeitonas foram at
ados para a água, o chão está tão limpo como ficara quan
do paquete, e o homem disse, Mas baloiçaremos muito mais. R
am os dois, depois ficaram calados, passado um bocado um del
lados, passado um bocado um deles opinou que o melhor seria
em dormir, Não é que eu tenha muito sono, e o outro concor
ssado um bocado um deles opinou que o melhor seria irem dorm
, Não é que eu tenha muito sono, e o outro concordou, Nem
, depois calaram-se outra vez, a lua subiu e continuou a sub
, em certa altura a mulher disse, Há beliches lá em baixo,
ticar na arte. A mulher voltou atrás, Tinha-me esquecido, t
ou do bolso do avental dois cotos de vela, Encontrei-os quan
Até amanhã, dorme bem, ele quis dizer o mesmo doutra mane
a, Que tenhas sonhos felizes, foi a frase que lhe saiu, daqu
ouco, quando lá estiver em baixo, deitado no seu beliche, v
-lhe-ão à ideia outras frases, mais espirituosas, sobretud
no seu beliche, vir-lhe-ão à ideia outras frases, mais esp
ituosas, sobretudo mais insinuantes, como se espera que seja
uando está a sós com uma mulher. Perguntava-se se já dorm
ia, se teria tardado a entrar no sono, depois imaginou que a
s e ele não soube como alcançá-la, quando é tão fácil
de bombordo a estibordo. Tinha-lhe desejado felizes sonhos,
va à sombra. Não percebia como podiam ali estar os marinhe
os que no porto e na cidade se tinham recusado a embarcar co
orto e na cidade se tinham recusado a embarcar com ele para
à procura da ilha desconhecida, provavelmente arrependeram
a ilha desconhecida, provavelmente arrependeram-se da grosse
a ironia com que o haviam tratado. Via animais espalhados pe
ha desconhecida, provavelmente arrependeram-se da grosseira
onia com que o haviam tratado. Via animais espalhados pela c
grãos de milho ou roendo as folhas de couve que um marinhe
o lhes atirava, não se lembrava de quando os tinha trazido
milho ou roendo as folhas de couve que um marinheiro lhes at
ava, não se lembrava de quando os tinha trazido para o barc
rta, o melhor será jogar pelo seguro, todos sabemos que abr
a porta da coelheira e agarrar um coelho pelas orelhas semp
jogar pelo seguro, todos sabemos que abrir a porta da coelhe
a e agarrar um coelho pelas orelhas sempre foi mais fácil d
bateu e ondulou, por trás dela estava o que antes não se v
a, um grupo de mulheres que mesmo sem as contar se adivinha
mo sem as contar se adivinha serem tantas quantos os marinhe
os, ocupam-se nas suas coisas de mulheres, ainda não chegou
não saiba como o sabe, que ela à última hora não quis v
, que saltou para o cais, dizendo de lá, Adeus, adeus, já
do chovido, principiaram a brotar inúmeras plantas das file
as de sacos de terra alinhadas ao longo da amurada, não est
pequenas searas que vão amadurecer aqui, enfeitar os cante
os com as flores que desabrocharão destes botões. O homem
charão destes botões. O homem do leme pergunta aos marinhe
os que descansam na coberta se avistam alguma ilha desabitad
das outras, mas que estão a pensar em desembarcar na prime
a terra povoada que lhes apareça, desde que haja lá um por
á muito tempo, Devíeis ter ficado na cidade, em lugar de v
atrapalhar-me a navegação, Andávamos à procura de um s
iver e resolvemos aproveitar a tua viagem, Não sois marinhe
os, Nunca o fomos, Sozinho, não serei capaz de governar o b
o serei capaz de governar o barco, Pensasses nisso antes de
pedi-lo ao rei, o mar não ensina a navegar. Então o homem
longe e quis passar adiante, fazer de conta que ela era a m
agem de uma outra terra, uma imagem que tivesse vindo do out
do pelo espaço, mas os homens que nunca haviam sido marinhe
os protestaram, disseram que ali mesmo é que queriam desemb
se não nos levares lá. Então, por si mesma, a caravela v
ou a proa em direcção à terra, entrou no porto e foi enco
ares lá. Então, por si mesma, a caravela virou a proa em d
ecção à terra, entrou no porto e foi encostar à muralha
, entrou no porto e foi encostar à muralha da doca, Podeis
-vos, disse o homem do leme, acto contínuo saíram em corre
o homem do leme, acto contínuo saíram em correnteza, prime
o as mulheres, depois os homens, mas não foram sozinhos, le
ixado com as árvores, os trigos e as flores, com as trepade
as que se enrolavam nos mastros e pendiam da amurada como fe
ássaros, deviam estar escondidos por aí e de repente decid
am sair à luz, talvez porque a seara já esteja madura e é
s, deviam estar escondidos por aí e de repente decidiram sa
à luz, talvez porque a seara já esteja madura e é precis
mpo com a foice na mão, e foi quando tinha cortado as prime
as espigas que viu uma sombra ao lado da sua sombra. Acordou
ta, pensou, mas foi um pensar fingido, porque ele bem sabe,
também não saiba como o sabe, que ela à última hora nã
us, já que só tens olhos para a ilha desconhecida, vou-me
, e não era verdade, agora mesmo andam os olhos dele a proc
9. Cordel
Visconde de Sabugosa! Aí mesmo é que não dá Para de lá
Se você quiser pesquisar Até Internet vai ter Mas se quis
10. Bantu
h`alma da vida Sorrindo e fazendo o meu eu Se queres partir
Me olha da onde estiver Que eu vou te mostrar que eu to pro
caminho agora Um jeito de estar sem você O apego não quer
Diaxo, ele tem que querer Ó meu pai do céu, limpe tudo a
11. Igreja
REJA DO DIABO (Machado de Assis) CAPÍTULO I DE UMA IDÉIA M
ÍFICA Conta um velho manuscrito beneditino que o Diabo, em
iante de mim, nem Maomé, nem Lutero. Há muitos modos de af
mar; há só um de negar tudo. Dizendo isto, o Diabo sacudiu
om um gesto magnífico e varonil. Em seguida, lembrou-se de
ter com Deus para comunicar-lhe a idéia, e desafiá-lo; le
icação é fácil; mas permiti que vos diga: recolhei prime
o esse bom velho; dai-lhe o melhor lugar, mandai que as mais
de doçura. - Não, mas provavelmente é dos últimos que v
ão ter convosco. Não tarda muito que o céu fique semelhan
des razão, acudiu o Diabo; mas o amor-próprio gosta de ouv
o aplauso dos mestres. Verdade é que neste caso seria o ap
observação, começada desde alguns séculos, e é que as v
tudes, filhas do céu, são em grande número comparáveis a
ranja, e trazê- las todas para minha igreja; atrás delas v
ão as de seda pura... - Velho retórico! murmurou o Senhor.
a e da rua, os rostos tingem-se do mesmo pó, os lenços che
am aos mesmos cheiros, as pupilas centelham de curiosidade e
os tingem-se do mesmo pó, os lenços cheiram aos mesmos che
os, as pupilas centelham de curiosidade e devoção entre o
o ardor, - a indiferença, ao menos, - com que esse cavalhe
o põe em letras públicas os benefícios que liberalmente e
s; não falo, por exemplo, da placidez com que este juiz de
mandade, nas procissões, carrega piedosamente ao peito o vo
ra renovar um assunto gasto, melhor é que te cales e te ret
es. Olha; todas as minhas legiões mostram no rosto os sinai
mou o Senhor. Vai; vai, funda a tua igreja; chama todas as v
tudes, recolhe todas as franjas, convoca todos os homens...
os os homens... Mas, vai! vai! Debalde o Diabo tentou profer
alguma coisa mais. Deus impusera-lhe silêncio; os serafins
para retificar a noção que os homens tinham dele e desment
as histórias que a seu respeito contavam as velhas beatas.
contos soníferos, terror das crianças, mas o Diabo verdade
o e único, o próprio gênio da natureza, a que se deu aque
para arredá-lo do coração dos homens. Vede-me gentil a a
oso. Sou o vosso verdadeiro pai. Vamos lá: tomai daquele no
ão dos homens. Vede-me gentil a airoso. Sou o vosso verdade
o pai. Vamos lá: tomai daquele nome, inventado para meu des
si. E elas vieram; e logo que vieram, o Diabo passou a defin
a doutrina. A doutrina era a que podia ser na boca de um es
ezes sutil, outras cínica e deslavada. Clamava ele que as v
tudes aceitas deviam ser substituídas por outras, que eram
ferença que a mãe era robusta, e a filha uma esgalgada. A
a tinha a melhor defesa na existência de Homero; sem o furo
res páginas de Rabelais, e muitos bons versos do Hissope; v
tude tão superior, que ninguém se lembra das batalhas de L
u histórica, para só mostrar o valor intrínseco daquela v
tude, quem negaria que era muito melhor sentir na boca e no
seco daquela virtude, quem negaria que era muito melhor sent
na boca e no ventre os bons manjares, em grande cópia, do
a saliva do jejum? Pela sua parte o Diabo prometia substitu
a vinha do Senhor, expressão metafórica, pela vinha do Di
or, expressão metafórica, pela vinha do Diabo, locução d
eta e verdadeira, pois não faltaria nunca aos seus com o fr
metafórica, pela vinha do Diabo, locução direta e verdade
a, pois não faltaria nunca aos seus com o fruto das mais be
pas do mundo. Quanto à inveja, pregou friamente que era a v
tude principal, origem de prosperidades infinitas; virtude p
ra a virtude principal, origem de prosperidades infinitas; v
tude preciosa, que chegava a suprir todas as outras, e ao pr
rosperidades infinitas; virtude preciosa, que chegava a supr
todas as outras, e ao próprio talento. As turbas corriam a
a fraude. Chamava-lhe o braço esquerdo do homem; o braço d
eito era a força; e concluía: muitos homens são canhotos,
gica. A venalidade, disse o Diabo, era o exercício de um d
eito superior a todos os direitos. Se tu podes vender a tua
Diabo, era o exercício de um direito superior a todos os d
eitos. Se tu podes vender a tua casa, o teu boi, o teu sapat
tua própria consciência, isto é, tu mesmo? Negá-lo é ca
no obscuro e no contraditório. Pois não há mulheres que
ois, mostrou ainda que, à vista do preconceito social, conv
ia dissimular o exercício de um direito tão legítimo, o q
preconceito social, conviria dissimular o exercício de um d
eito tão legítimo, o que era exercer ao mesmo tempo a vena
ceber nenhum salário, pois equivalia a fazer pagar a transp
ação. Todas as formas de respeito foram condenadas por ele
NJAS E FRANJAS A previsão do Diabo verificou-se. Todas as v
tudes cuja capa de veludo acabava em franja de algodão, uma
tos dos seus fiéis, às escondidas, praticavam as antigas v
tudes. Não as praticavam todas, nem integralmente, mas algu
. A descoberta assombrou o Diabo. Meteu-se a conhecer mais d
etamente o mal, e viu que lavrava muito. Alguns casos eram a
sta do Levante, que envenenara longamente uma geração inte
a, e, com o produto das drogas socorria os filhos das vítim
o produto das drogas socorria os filhos das vítimas. No Ca
o achou um perfeito ladrão de camelos, que tapava a cara pa
chou um perfeito ladrão de camelos, que tapava a cara para
às mesquitas. O Diabo deu com ele à entrada de uma, lanç
amanha aleivosia. Mas não havia duvidar; o caso era verdade
o. Não se deteve um instante. O pasmo não lhe deu tempo de
se deteve um instante. O pasmo não lhe deu tempo de reflet
, comparar e concluir do espetáculo presente alguma coisa a
e. O pasmo não lhe deu tempo de refletir, comparar e conclu
do espetáculo presente alguma coisa análoga ao passado. V
o Diabo, em certo dia, teve a idéia de fundar uma igreja.
os seus lucros fossem contínuos e grandes, sentia-se humil
12. Girçu
(bebedeira) já havia chegado ao fim e portanto deveriamos
, mas no entanto ele ofendeu a mim e a todos os presentes di
13. Coice
14. Simplório
ão estava em uma festa e não percebeu que já era hora de
, que os donos da casa estavam com sono pois a festa ja tinh
15. Desatina
Não concorda??
Vamos melhorar então!
Que tal colaborar? Nos envie uma definição melhor!
Confirmar
enviar nova definição!
enviar nova imagem!
Fechar
Compartilhe com seus amigos!
{{url}}
Clique para fechar!